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Isabel Santos Moura escreveu uma linda história de amor pelos livros e por um mundo que está a desaparecer. Através de uma linguagem simples e escorreita, apresenta em forma de conto futurista e com alguma fantasia, um tema contemporâneo que testemunha um mundo em mudança. A história tem ritmo e sentido poético e, por se passar num futuro não muito longínquo, onde se imagina que os livros em papel e as bibliotecas que os albergavam já não existirão, transmite uma mensagem simbólica de preservação da memória que a valoriza especialmente.

Manuela Barreto Nunes
Professora Universitária

A imaginação é a qualidade que mais importa estimular numa boa história infantil, pois potencia a criatividade. Abre, por isso, o caminho para a formação de crianças e jovens criativos. Neste livro, a autora Isabel Santos Moura, bem acompanhada pelas sugestivas ilustrações de Maria Manuela Morais, consegue cumprir muito bem essa função primordial, a par da homenagem inteligente que presta à magia inexpugnável do livro e das bibliotecas. Os meus parabéns.

Alexandre Parafita

Escritor

Protagonizado pelo Miguel, menino curioso e ávido de histórias maravilhosas e empolgantes aventuras, este álbum propões, através do diálogo entre o texto e as imagens, um olhar sobre os dispositivos eletrónicos de leitura e os livros de papel, numa narrativa que situa a ação no ano 2100. Entre a fantasia e a realidade, esta história é particularmente adequada para a leitura em voz alta e para o desenvolvimento de atividades de descoberta de novas histórias com as crianças e os jovens. A expressividade das ilustrações coloridas transportarão o leitor para uma sábia conclusão: o livro impresso é um amigo e o mais fiável dispositivo de leitura. Este álbum é mais um convite à descoberta de histórias e à valorização do livro de papel, através de uma maravilhosa viagem à qual não falta um anjo da guarda e da sabedoria.

Jacinta Maciel
BAD - Associação Portuguesa dos Bibliotecários, Arquivista e Documentalistas

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